Pesquisadores analisaram os elementos que podem indicar a existência de vida além da Terra. Com bilhões de estrelas e trilhões de planetas na Via Láctea, os estudos apontam que a presença de organismos extraterrestres é altamente provável, apesar de ainda não termos contato com nenhum sinal claro de civilizações.
Análises científicas utilizam equações e evidências químicas para sustentar a possibilidade de vida em ambientes extremos; entretanto, o conceito de vida pode variar, pois os critérios tradicionais – como crescimento, reprodução e resposta ao ambiente – não capturam todas as formas possíveis.
Os ingredientes básicos da biologia, identificados em meteoritos, nuvens interestelares e em luas geladas do Sistema Solar, sugerem que a matéria orgânica está dispersa pelo cosmos. A investigação se estende à possibilidade de organismos cuja estrutura base não dependa do carbono.
Pesquisadores consideram o silício, por exemplo, um candidato para sustentação de formas de vida alternativas. Ainda que na Terra o silício seja parte da composição de diatomáceas, organismos que constroem paredes celulares de dióxido de silício, a discussão permanece se, em ambientes com escassez de carbono, a vida poderia se reinventar por meio de outra base química.
Além da química orgânica, os especialistas utilizam a equação de Drake para estimar o número de civilizações inteligentes na galáxia, combinando fatores como a taxa de formação estelar e a possibilidade de evolução da vida em outros planetas. Mesmo sob premissas conservadoras, os cálculos indicam a probabilidade de milhares de civilizações, sugerindo que a vida inteligente pode ser mais comum e diversificada do que se imaginava.