Há centenas de milhões de anos, pterossauros sobrevoavam os mares e lagos, exibindo caudas longas com uma aba de pele conhecida como palheta. Essas criaturas, de tamanhos variados, despertavam a curiosidade dos estudiosos que tentavam entender a função dessa estrutura única.
Recentemente, uma equipe de paleontólogos, liderada por Natalia Jagielska do Museu Lyme Regis, analisou mais de 100 fósseis e decidiu focar em quatro espécimes de Rhamphorhynchus. Utilizando uma tecnologia inovadora de varredura a laser, os pesquisadores reavaliaram os vestígios desses antigos animais.
O estudo, publicado na revista eLife, revelou que a palheta auxiliava as manobras durante o voo, facilitando a execução de movimentos aéreos. A pesquisa evidenciou como novas tecnologias podem extrair informações inéditas de fósseis já conhecidos, contribuindo para o avanço da paleontologia.