A ideia de que o tamanho é documento não se confirma quando se trata de inteligência. Estudos apontam que, embora cérebros maiores possam ter uma maior capacidade de processamento, a verdadeira inteligência depende de outros fatores, como a organização e a eficiência das conexões neurais.
Animais com cérebros relativamente pequenos, como corvos e papagaios, já demonstraram uma surpreendente capacidade de resolução de problemas. Por outro lado, elefantes e baleias possuem cérebros mais volumosos, mas essa característica não os torna necessariamente mais inteligentes. Até mesmo os neandertais, com cérebros um pouco maiores que os humanos modernos, não desenvolveram a mesma complexidade cultural.
A pesquisa destaca que a eficiência energética, a densidade neuronal e a estrutura do córtex cerebral são determinantes para as capacidades cognitivas. Fatores genéticos e ambientais também influenciam o desempenho intelectual, mostrando que a inteligência é muito mais complexa do que uma simples questão de tamanho.