As secretarias de saúde do estado e da capital baiana mantiveram plantão de 24 horas para atendimento de emergências durante o Carnaval, com foco em cirurgias bucomaxilofaciais para foliões vítimas de agressões ou quedas. Segundo dados do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), foram realizados 296 procedimentos em 2025, representando uma queda de 2% em relação ao ano anterior.
O executivo do SAMU, Ivan Paiva, destacou que os traumas faciais são reações comuns durante o período festivo. “A face é uma parte do corpo muito exposta, e por isso disponibilizamos equipes especializadas para tratar lesões que variam de simples cortes a fraturas complexas de mandíbula”, explicou.
Causas e histórico
Entre os principais fatores que levam à realização de cirurgias estão brigas, trocas de socos e quedas durante os festejos. Em anos anteriores, o número de procedimentos chegou a ultrapassar 500 cirurgias em sete dias de celebração, o que demonstra uma tendência de redução nos últimos anos.
Do total de atendimentos, apenas 4% dos pacientes precisaram ser encaminhados para outras unidades de saúde, segundo o profissional. Os procedimentos são realizados por cirurgiões bucomaxilofaciais, especialistas que tratam estruturas anatômicas da boca, face e pescoço.