Paulo Afonso: Quarta-feira de cinzas da quaresma: ‘A meta foi e será a ressurreição’, diz Pe. Roni

Nesta quarta-feira de cinzas, 1º dia da Quaresma, a Igreja convida a que se supere as fraquezas, e toda sorte de sentimentos negativos para que se possa chegar ao próximo e fazer o bem.

Pe. Roni celebrou à noite, na Catedral de Fátima, a segunda missa e falou da grande procura dos fiéis em todo país: ″Vimos hoje no Brasil tantas celebrações, e como a simbologia de algo tão simples como as cinzas falam tanto: nós somos pó e ao pó vamos voltar″.

O padre explicou que as cinzas nos mostram que somos frágeis e só Deus é forte, que somos pequenos e só Deus é grande.

″O que nos faz caminhar é a benevolência de Deus, não devemos como cristãos, neste tempo oportuno, almejar fazer o caminho inverso, do contraditório. A meta não é a escravidão, não é sair de Canaã e voltar para o Egito, não, a meta foi e será a ressurreição, a alegria″.

Crédito: Diocese de Paulo Afonso

Pe. Roni afirmou que a concentração, a penitência, o jejum, a abstinência e a oração fazem parte do esvaziamento necessário para que se encha de Deus. ″A Igreja nos seus dois milênios de história dita o caminho da libertação, não queiramos voltar para a terra do pecado″.

Campanha da Fraternidade 2017

″Este ano a CNBB nos apresenta ‘Fraternidade: Biomas Brasileiros e Defesa da Vida’, o texto básico classifica em seis biomas principais o Brasil: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pampas, Pantanal e a Caatinga, e se muitos perguntarem o que tem a ver a Igreja e os biomas?, tudo, a nossa casa comum. Nós temos aqui a caatinga, e este sol que castiga bastante, mas o nosso bioma também fecunda a terra, tem sua fauna maravilhosa, e tem a mesma importância dos outros biomas, não se fala mais em acabar com a seca e sim em conviver com ela. Então vamos respeitar a nossa natureza, não vamos desmatar″.