A Prefeitura de Paulo Afonso divulgou uma nota oficial detalhada sobre o pagamento do adicional de insalubridade aos servidores municipais, trazendo à tona medidas para corrigir irregularidades e garantir a transparência na gestão pública. A notícia, que envolve diretamente a folha de pagamento do município, tem gerado grande interesse entre os funcionários e a população local.
Auditoria detalhada e correções necessárias
Após identificar diversas inconsistências na concessão do benefício de insalubridade, a administração municipal iniciou uma auditoria abrangente na folha de pagamento, incluindo o exercício de 2024. Para garantir que os percentuais aplicados estejam em conformidade com a legislação vigente, foi contratada uma empresa especializada que emitirá laudos técnicos sobre os valores corretos a serem pagos.
De acordo com o comunicado oficial, o objetivo é assegurar que todos os direitos dos servidores sejam respeitados integralmente. Servidores que têm direito ao benefício, mas não o receberam, serão contemplados com o pagamento retroativo ao final da auditoria. Por outro lado, aqueles que receberam indevidamente terão os valores corrigidos e retirados.
Pagamento complementar em março
A análise referente ao mês de janeiro de 2025 está em fase final e, até 10 de março, todos os servidores aptos a receber o adicional terão seus valores pagos em folha complementar. Essa medida visa minimizar os impactos causados pela revisão dos cálculos e reforçar o compromisso da gestão com a transparência e responsabilidade financeira.
Valorização dos servidores públicos
Além da auditoria, a Prefeitura destacou outra iniciativa importante: a convocação de aprovados no último concurso público. Essa ação visa reforçar o quadro funcional da administração municipal e melhorar a eficiência no atendimento à população.
Críticas e desafios enfrentados pela gestão
Apesar das medidas anunciadas, a demora inicial em esclarecer as irregularidades gerou desconforto entre os servidores. Muitos criticaram a falta de comunicação por parte da administração, interpretando o silêncio como descaso ou até mesmo um possível calote. A gestão agora busca reverter essa percepção com ações concretas e maior transparência.