A morte da pastora Adnailda Souza Santos, de 42 anos, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Pau Miúdo, em Salvador, gerou uma onda de críticas políticas e questionamentos sobre a qualidade do atendimento público de saúde. O caso ganhou destaque após declarações contundentes de autoridades estaduais.
Rui Costa, ministro da Casa Civil, disparou críticas diretas ao prefeito Bruno Reis, afirmando que o “descaso” ocorreu porque a vítima não era parente de nenhuma autoridade. A declaração provocou forte repercussão e expôs tensões políticas na capital baiana.
Manifestações oficiais
O governador Jerônimo Rodrigues também se pronunciou sobre o caso, destacando a importância do atendimento médico emergencial. “Caro é a pessoa não ter atendimento quando mais precisa”, declarou, reforçando a crítica aos investimentos na área da saúde.
A paciente, conhecida como Dina, era asmática e apresentava dificuldades respiratórias no momento do atendimento. A família alegou demora na assistência médica, o que motivou a divulgação de imagens pela Secretaria Municipal de Saúde para esclarecer a cronologia do atendimento.
Contexto e repercussão
O caso levanta importantes discussões sobre a estrutura e o funcionamento das unidades de pronto atendimento em Salvador. As declarações de Rui Costa e Jerônimo Rodrigues evidenciam uma crítica direta à gestão municipal e aos investimentos em saúde pública.