Bastidores do PT baiano revelam disputa política complexa
A disputa pelo comando do Partido dos Trabalhadores na Bahia ganhou novos capítulos, expondo uma acirrada batalha política entre figuras influentes. No centro do conflito estão o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o senador Jaques Wagner e o governador Jerônimo Rodrigues, com cada um defendendo seus próprios interesses estratégicos.
Inicialmente, Wagner e o presidente do PT, Éden Valadares, articulavam a candidatura de Sandro Magalhães, presidente do partido em Serrinha. O plano, contudo, desmoronou após a intervenção direta de Rui Costa, que rejeitou categoricamente a indicação, travando as negociações.
Bastidores da negociação
Nos bastidores, outras alternativas foram exploradas. O secretário Felipe Freitas surgiu como nome de consenso, mas declinou do convite. Posteriormente, Jerônimo resgatou o nome de Sandro, com quem já havia trabalhado anteriormente, mas novamente esbarrou na oposição de Rui Costa.
A disputa se assemelha a outros embates recentes no governo estadual, como a escolha da presidência da Embasa e o comando da Secretaria de Comunicação. O cenário atual demonstra a complexidade das relações políticas internas, com cada movimento sendo cuidadosamente calculado.
Próximos passos
Com a inscrição de chapas prevista para abril, o PT baiano ainda mantém esperança de encontrar um consenso. Por enquanto, a situação permanece em impasse, com os principais nomes – Sandro e Júlio Pinheiro – neutralizando-se mutuamente no confronto entre Wagner e Rui.