Já se perguntou quem analisa seu currículo quando você se candidata a uma vaga online? A resposta pode surpreender: um robô! Empresas estão usando inteligência artificial para dar uma primeira olhada nos candidatos, agilizando o processo seletivo.
Essa tecnologia é super rápida, filtrando currículos aos milhares em segundos. Mas será que ela é perfeita? A automação pode cometer erros, como ignorar informações importantes ou até inventar habilidades que você não tem.
Os riscos da IA no recrutamento
Uma pesquisa da Universidade de Washington, divulgada pela CNN, mostrou que os algoritmos podem ter seus “preferidos”. O estudo identificou uma tendência a favorecer nomes associados a pessoas brancas. Por isso, o toque humano na decisão final é fundamental.
Antigamente, encher o currículo de palavras-chave era essencial. Se você não mencionasse um termo técnico, como Python ou Excel avançado, corria o risco de ser descartado. Mas agora, a inteligência artificial está mais esperta.
Os sistemas modernos de IA não dependem só de palavras-chave. Eles leem o currículo inteiro, interpretam o contexto e tentam entender suas habilidades. Ou seja, dá para ser notado mesmo sem usar os termos exatos da vaga.
LinkedIn e a IA a seu favor
O LinkedIn lançou o Job Match, uma ferramenta que usa IA para comparar seu perfil com os requisitos das vagas. Em segundos, você descobre se é um bom candidato e o que pode melhorar.
A tecnologia analisa seu histórico, suas competências e seus cursos, sugerindo oportunidades que você nem imaginava. Em vez de enviar currículos aleatoriamente, o sistema te ajuda a ser mais estratégico.
Se você está buscando uma nova oportunidade ou quer mudar de área, o Job Match pode ser um guia valioso. A ferramenta está sendo testada em inglês, mas logo deve chegar a outros idiomas.