Já imaginou o Facebook sem a sua lista de amigos? Pois é, em 2022, Mark Zuckerberg, o chefão da Meta, teve essa ideia radical para tentar dar um up na rede social. A parada veio à tona durante um julgamento da Meta, quando e-mails internos da empresa foram expostos pela Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC).
Zuckerberg estava preocupado com a queda da “relevância cultural” do Facebook e pensou em “resetar os gráficos de amizade”. A ideia era zerar a lista de amigos de todo mundo e deixar o pessoal começar do zero, talvez uma vez por ano. O jornalista Alex Heath, do The Verge, estava lá no julgamento e ouviu tudo.
O plano era testar a ideia em um país menor antes de aplicar em todo o mundo, porque Zuckerberg tinha medo de que muita gente abandonasse o Facebook revoltada. Tom Allison, um dos chefes do Facebook, até respondeu o e-mail de Zuckerberg dizendo que não tinha certeza se a proposta era uma boa, já que o recurso de amigos é super importante para o Instagram também.
Durante o julgamento, um advogado da FTC perguntou sobre o assunto de novo, e Zuckerberg desconversou, dizendo que nunca fizeram isso. Mas, nos últimos tempos, a Meta tem buscado outras formas de fazer o Facebook bombar de novo. Uma das mudanças foi dar uma repaginada na aba de amigos, que agora prioriza as conexões diretas entre os usuários, sem tanta influência de algoritmos.
Em janeiro, Zuckerberg soltou que uma das metas da Meta para este ano é trazer de volta o “espírito original do Facebook”, com funções mais parecidas com a versão antiga da plataforma. Parece que a empresa está tentando reconquistar os usuários antigos e evitar que a galera mais jovem vá toda para os concorrentes.