O que parecia distante agora é lei: gestantes de Paulo Afonso conquistaram o direito de serem protagonistas do próprio parto. A mudança, resultado de uma batalha incansável da vereadora Evinha Oliveira, já começa a transformar a experiência de quem sonha com um nascimento mais humano e acolhedor.
Basta imaginar: entrar na maternidade sabendo que será respeitada, ouvida e apoiada em cada decisão. Foi essa a proposta defendida por Evinha, que desde 2021 apresentou projetos e cobrou políticas públicas para garantir o parto humanizado no município. Agora, as gestantes podem visitar previamente o Hospital Nair Alves de Souza, construir um plano de parto personalizado e escolher um acompanhante para estar ao seu lado nesse momento único.
O parto humanizado vai além do conforto físico. Ele representa dignidade, autonomia e respeito à mulher e ao bebê. Segundo o Ministério da Saúde, essa abordagem reduz intervenções desnecessárias, diminui o risco de complicações e fortalece o vínculo entre mãe e filho. Pesquisas mostram que a presença de doulas, enfermeiras obstétricas e o apoio familiar durante o trabalho de parto tornam a experiência mais segura e positiva.
A mobilização de Evinha não surgiu do acaso. Conhecida pelo trabalho social e pela defesa dos direitos das mulheres, a vereadora já havia articulado a entrega de kits de parto normal e promovido debates sobre violência obstétrica e inclusão de boas práticas nas unidades de saúde. “É sobre garantir que cada mulher seja vista, acolhida e cuidada com dignidade”, declarou Evinha em visita recente ao Hospital Núcleo Vida.
O impacto da nova política já é sentido. Gestantes podem agendar visitas à maternidade, conhecer a estrutura, conversar com equipes multidisciplinares e registrar suas preferências no plano de parto — desde o uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor até o direito de ter um acompanhante de confiança. A medida segue diretrizes nacionais e responde a uma demanda histórica: no Brasil, mais de 50% dos partos ainda são cesáreas, muitas vezes sem necessidade clínica, e a humanização é vista como caminho para reduzir intervenções e mortalidade materna.
A conquista em Paulo Afonso reflete uma tendência nacional. O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, tem reforçado políticas de humanização, ampliando direitos e capacitando profissionais para garantir acolhimento e respeito em todas as maternidades do país.
Sem conclusões ou análises finais, o fato é que, graças à atuação da vereadora Evinha, Paulo Afonso dá um passo decisivo para garantir que cada nascimento seja, acima de tudo, um ato de respeito e humanidade.