O telefone tocou. Era a polícia. Em Paulo Afonso, uma mulher de 49 anos, que parecia viver uma rotina comum, foi surpreendida por agentes da lei. O motivo? Um crime brutal cometido há cinco anos em Alagoas. O passado, finalmente, bateu à porta.
A prisão aconteceu na sexta-feira (25), resultado de uma operação conjunta entre a Polícia Civil de Alagoas, a Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol) e a Polícia Civil da Bahia. O mandado, expedido pela 7ª Vara Criminal da Capital/Tribunal do Júri de Alagoas, encerrou uma longa caçada.
Segundo a delegada Bárbara Porto, adjunta da Dinpol, tudo começou em 2018, quando a acusada descobriu que um casal próximo havia recebido uma quantia significativa pela venda de um imóvel. Aproveitando a confiança das vítimas, ela marcou um encontro. O que parecia apenas uma reunião terminou em tragédia.
“A acusada, com apoio de dois comparsas, executou o homicídio de forma premeditada, visando o dinheiro da venda do imóvel”, explicou a delegada Bárbara Porto.
Após o crime, a mulher fugiu. Durante cinco anos, ela conseguiu se esconder, mudando de cidade e evitando qualquer contato que pudesse levantar suspeitas. Mas a investigação não parou. Equipes de inteligência dos dois estados trabalharam juntas, cruzando informações e rastreando possíveis paradeiros.
A operação interestadual foi fundamental para o desfecho do caso. A cooperação entre as polícias permitiu identificar a localização exata da foragida e garantir uma prisão segura.
Entre os principais pontos do caso:
- O crime ocorreu em 2018, em Alagoas, após a venda de um imóvel.
- A acusada estava foragida há cinco anos, mudando de cidade para evitar a prisão.
- A prisão foi realizada em Paulo Afonso (BA), com apoio da 18ª Coorpin.
- O mandado foi expedido pela 7ª Vara Criminal da Capital/Tribunal do Júri de Alagoas.
- A mulher foi encaminhada ao sistema prisional e permanece à disposição da Justiça.
“A cooperação entre as polícias de Alagoas e Bahia foi essencial para localizar e capturar a acusada, que agora responderá pelo crime perante a Justiça”, destacou a delegada.
A mulher permanece presa, aguardando os próximos passos do processo judicial.