O empate em 1 a 1 contra o Grêmio no Barradão trouxe de volta um lamento conhecido para o técnico Thiago Carpini. Após a partida, o treinador voltou a falar sobre a intensa maratona de jogos que a equipe enfrenta, com partidas a cada três ou quatro dias.
Impacto na Defesa
Já são 31 jogos na temporada, um ritmo que, segundo Carpini, cobra seu preço. Questionado sobre as falhas defensivas do time, ele apontou diretamente para a falta de tempo para treinar como a causa principal.
Organização na bola parada, por exemplo, é algo que se constrói no dia a dia, com repetição. No entanto, Carpini tentou ver o lado positivo: buscar o empate após sair atrás no placar, como foi contra o Grêmio, mostra resiliência do grupo, certo?
Ele também ressaltou que é natural sofrer gols assim, pois a capacidade dos adversários de agora é diferente do início do ano. Apesar disso, o técnico prefere focar nos pontos positivos, como os seis pontos atuais na tabela, bem melhor que o único ponto no mesmo período do ano passado.
Alterações Táticas e o Ritmo Físico
O desgaste físico é real. Do jogo anterior para este, praticamente não houve tempo para treinar, e a equipe sentiu muito fisicamente, algo perfeitamente aceitável após 31 partidas. Diante desse cenário, a atuação contra o Grêmio, dentro do proposto, deixou o técnico satisfeito. A reta final pesou, e a lição que fica, lembrando até o caso do Flamengo, é a importância de somar pontos, mesmo que um.
Carpini também detalhou as mudanças feitas durante a partida em busca da igualdade. Ele explicou por que optou por repetir a escalação inicial, uma decisão diretamente ligada à falta de tempo para realizar novos treinos e testar formações diferentes.
Com uma boa quantidade de jogadores de lado, por que dobrar laterais jogando em casa e atrás do placar? O treinador ponderou que tentar surpreender demais sem ter treinado a fundo pode ter o efeito contrário. Agora, com a primeira semana aberta da temporada chegando, a expectativa é usar esse tempo precioso para ajustar o time.