Na manhã desta quarta-feira (12), o ex-BB Marcos Härter compareceu à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam – Jacarepaguá), juntamente com três seguranças, a irmã, Caroline Härter, e uma assessora da Globo, para prestar depoimento. O médico está sendo acusado de lesão corporal contra Emilly Araújo, sua namorada dentro do “Big Brother Brasil 17”. A agressão motivou a saída de Marcos, que foi expulso do reality show, poucos dias antes da final, que será nesta quinta-feira (13).
O cirurgião chegou ao local às 11h30 e não falu com a imprensa.
A diretora da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher do Rio (Deam), Marcia Noeli Barreto, comentou a abertura do inquérito contra Marcos.
"A tortura psicológica que ele pratica é considerada violência doméstica, se enquadra na Lei Maria da Penha. É assim que tudo se inicia. Ele não a ameaçou de morte, por exemplo, mas houve constrangimento tão forte, que ela ficou acuada — Somente ela pode registrar o caso num situação como essa. Mas, se houver agressão física, qualquer pessoa pode intervir com o registro em qualquer delegacia. Muitas mulheres não registram porque não têm consciência de que são vítimas desse tipo de violência. Uma relação como essa não tem amor. Não pode ser amor. Encostar na parede, constranger e depois dizer que ama é o início de uma situação mais grave ainda. Se não interromper, pode ter certeza que fica cada vez pior", disse.
