Após ser acusado de forjar notícia, Richard Rasmussen desabafa em rede social

Famoso por suas participações no programa da Eliana e outros programas do SBT, além de diversas reportagens em outras emissoras, Richard Rasmussen estaria na mira da morte. Pelo menos, segundo alguns meios de comunicação.

Entenda o caso divulgado na internet

Uma reportagem especial sobre a caça de botos foi exibida no Fantástico, da TV Globo, em 2014. Na ocasião, foram ao ar, cenas fortes de botos vermelhos sendo mortos.

O documentário norte-americano, A River Below, dirigido por Mark Grieco, acusa Richard de ter pago pescadores locais, para matarem botos e assim forjar uma reportagem para o Fantástico. A reclamação, inclusive, teria partido dos pescadores do local.

A versão de Richard Rasmussen

Richard conversou com uma equipe de jornalismo do Notícias da TV e negou as acusações. O biólogo afirmou que jamais pagaria para matar qualquer tipo de animal. Ele ainda afirma que o único dinheiro investido durante a gravação do vídeo, foi com o deslocamento de canoa e com a sua hospedagem e alimentação.

Por volta das 18h dessa segunda-feira, 8, através de seu perfil oficial doFacebook, Richard disponibilizou um longo texto divulgando a versão real dos fatos.

O biólogo deixou claro que participou do documentário e que a imprensa marrom estaria fazendo sensacionalismo, sem nem ao menos ter assistido ao documentário norte-americano. Também salientou que denunciar a caça aos botos, na época da reportagem, foi necessário para conter a matança desses animais. O caso aconteceu na região norte do país, nas proximidades do Rio Solimões.

Richard conta que foi para a região, a convite da AMPA, Associação dos Amigos do Peixe Boi, para participar de um workshop que decidiria o que poderia ser feito para acabar com a matança dos botos vermelhos. Somente as imagens poderiam chocar as pessoas e fazer com que as autoridades fossem pressionadas, para conter a morte dos botos, que acontecem em regiões muito ermas da Amazônia.

Como os moradores da região são muito desconfiados, ele se ofereceu para conversar com os pescadores e pedir permissão para filmar a pesca. Devido aos pescadores conhecerem o seu trabalho na Amazônia, aceitaram que ele e seu câmera, fizessem a gravação, preservando a imagem das pessoas envolvidas.

TV Globo se beneficiou das imagens

Na mesma ocasião, conta Richard, uma equipe do Fantástico, com a jornalista Sônia Bridi, estavam no local para fazer uma reportagem sobre o assunto. A AMPA cedeu para a Globo, as imagens feitas por Richard e seu câmera, e as mesmas foram exibidas no Fantástico e levadas até o Ministério do Meio Ambiente, que proibiu a pesca dos botos nos próximos cinco anos, ou seja, como a medida entrou em vigor em 2015, a pesca de botos vermelhos é proibida até 2020 ou até que uma lei especifica seja criada. As imagens fora cedidas para a TV Globo, logo, Richard não teve vínculo com a reportagem.

O documentário americano

Um ano mais tarde, uma produtora de Los Angeles o procurou para fazer um documentário sobre o assunto, mas esconderam suas reais intenções. A produção informou que a comunidade local se sentia enganada por Richard e que por isso, ele foi até o local conversar com os pescadores. Segundo os pescadores, para se defenderem da acusação do crime, disseram que foram estimulados a caçarem botos, já que não fazem isso na região.

Richard afirma que tudo foi esclarecido, mas que a produtora explorou esse conflito, mostrando apenas o lado B da história e fazendo parecer que os pescadores eram inocentes. As imagens são claras ao mostrar os pescadores matando e cortando os animais.

Logo, e segundo dados divulgados pelo biólogo, não houve imagens forjadas, tão pouco ele gravou o conteúdo para a Globo. As imagens são reais e a pesca foi proibida na região, após sua interferência. Qualquer informação diferente, é falsa.