O Café com Saúde, projeto que já vem apresentando palestras na sala de recepção da Secretaria Municipal de Saúde, irá intensivar entre os dias 24 e 27/07 palestras referentes a hepatites virais. No dia 27 todas as unidades básicas de saúde do município estarão realizando o dia D de combate à doença. Serão ofertados à população palestras, testes rápidos para hepatites e vacinação para a população dentro da faixa etária preconizada pelo Ministério da Saúde.
O impacto causado pelas Hepatites Virais nas populações e sistemas de saúde pelo mundo é grande. Estima-se pelo menos 400 milhões de pessoas infectadas cronicamente pelos vírus das Hepatites B e C mundialmente, além de 1,4 milhão de pessoas infectadas anualmente pelo vírus da Hepatite A. As hepatites virais crônicas, inicialmente silenciosas, demoram vários anos para desenvolver complicações. Acredita-se que 57% dos casos de cirrose hepática e 78% dos casos de câncer hepático estão diretamente relacionados aos vírus de hepatite B e C. Por fim é estimado 1,5 milhão de mortes relacionadas às hepatites virais.
A partir de iniciativa e propostas brasileiras, a Organização Mundial de Saúde (OMS), durante Assembleia Mundial da Saúd realizada em maio de 2010, instituiu a data de 28 de julho como o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. Desde então, o Ministério da Saúde, por meio do seu Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde, vem cumprindo uma série de metas e ações integradas de prevenção e controle nos níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) para o enfrentamento das hepatites virais no Brasil.
Existem várias medidas que podem evitar a transmissão das hepatites virais: Usar preservativo em todas as relações sexuais; Exigir materiais esterilizados ou descartáveis em estúdios de tatuagem e de piercings; Não compartilhar instrumentos de manicure e pedicure; Não usar lâminas de barbear ou de depilar de outras pessoas; Não compartilhar agulhas, seringas e equipamentos para drogas inaladas e pipadas, como o crack.
A vacina contra a hepatite B deve ser recomendada para jovens com até 29 anos de idade, para as populações vulneráveis (em especial, profissionais do sexo, homens que fazem sexo com homens e usuários de drogas) e para profissionais de saúde. É um direito e é a melhor forma de evitar a hepatite B.