Na posse como novo diretor-geral da PF, Galloro diz que Lava Jato ‘continua forte’

novo diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, disse na cerimônia de posse nesta sexta-feira (2) que, em sua gestão, a operação Lava Jato "continua forte".

Galloro assume no lugar de Fernando Segovia, demitido do cargo após 3 meses, em razão de declarações que causaram desgaste dentro do governo.

A nomeação de Galloro foi um dos primeiros atos do ministro Raul Jungmann à frente da recém-criada pasta da Segurança Pública, à qual a PF passa a ser subordinada.

Em discurso, o novo diretor-geral citou seu histórico no combate à corrupção.

"Estive presente em momentos difíceis e em momentos de conquistas: nas indicações de chefias, nas decisões estratégicas do Conselho Superior de Polícia e também na operação Lava Jato, inclusive na criação da Coordenação Geral de Combate à Corrupção", afirmou.

"Por essa razão, não faria sentido adotar agora postura diversa da que tenho seguido. A Lava Jato continua forte […] E desde já reafirmo o compromisso do ministro Jungmann de reforçar a equipe", completou Galloro.

O novo diretor-geral ainda defendeu a necessidade de integração das instituições de combate ao crime. Segundo ele, esse é um ponto essencial da segurança pública. Para Galloro, o crime "não é e não será" mais forte que o Estado brasileiro.

"Quanto ao futuro da PF, é impossível concebê-lo sem considerar a necessidade de aprofundar a integração interinstitucional contra o crime. É condição basilar de provimento de segurança pública. O crime não é e não será mais forte que o Estado Brasileiro. O crime não vencerá", afirmou.