A luta pelo hexa vai começar. O Brasil estreia na Copa do Mundo neste domingo (17), às 15h (de Brasília), contra a Suíça, na Rostov Arena, em Rostov-on-Don.
A Seleção Brasileira tem um excelente retrospecto em estreias na Copa do Mundo. A última derrota foi há 82 anos, na primeira partida do Mundial de 34, no revés por 3 a 1 para a Espanha. O último empate foi em 1978, quando ficou no 1 a 1 com a Suécia. O time canarinho tem 16 triunfos, dois empates e duas derrotas.
O técnico Tite, que em 21 jogos no cargo, só perdeu uma vez, se diz tranquilo para a estreia. “O trabalho realizado até agora nos dá expectativa, mas também uma paz de que fizemos uma preparação muito forte, uma construção forte, com convicção teremos dificuldade na estreia, mas um desempenho parecido ao que tivemos nas Eliminatórias e amistosos”, afirmou o comandante.
Capitão do time canarinho contra a Suíça, o lateral-esquerdo Marcelo fez questão de exaltar o técnico Tite. “Já falei várias vezes. O professor mudou completamente a cara da Seleção, ele passa tudo mastigadinho, é tudo muito mais fácil. Ele, o Cléber (Xavier), a comissão toda. Fica mais fácil entender o método”, destacou.
Marcelo ainda garante que não existe nenhum trauma por conta da goleada por 7 a 1 para a Alemanha na última Copa do Mundo. “São coisas que acontecem no futebol. Eu queria que fosse de outra maneira, mas não tem nenhum trauma. Se tivesse, eu não estaria jogando futebol mais, teria largado. Como sempre faço na minha vida, é tentar traçar novos objetivos, novos desafios. A Copa do Mundo é outro desafio. Tentar não se machucar é outro desafio, tentar não sentir dor, trocar o padrão do meu clube para a seleção é outro desafio. Não levo trauma algum. Nem as coisas boas deixo subir à cabeça, nem as derrotas me afetam”, afirmou.
O lateral Ricardo Rodriguez, da Suíça, admitiu que sua equipe irá jogar na retranca. “Vamos jogar por uma bola. Sabemos que o Brasil é muito forte”, resumiu.