Deputado Prisco mostra a alta carga tributária imposta aos servidores da segurança pública na aquisição de armas de fogo

Inversão de valores: “Enquanto bandidos estão armados, os servidores públicos da segurança sofrem com alta tributação na compra da arma” Pelo menos 62% do valor de mercado de uma arma de fogo é pago pelo servidor da segurança pública em impostos.

A informação e os altos índices de violência contra os policiais e bombeiros baianos são base do pedido do deputado estadual soldado Prisco para que o Governo do Estado da Bahia encaminhe à Casa Legislativa, com urgência, projeto que visa conceder isenção do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na aquisição da arma de fogo por policial militar, federais, civil, agente penitenciário, guarda municipal e bombeiro militar.

Há um ano, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Alba) aprovou Projeto de Indicação (PI) do deputado estadual soldado Prisco que visa conceder a isenção e o parecer foi encaminhado ao governador Rui Costa.

No entanto, o governador ainda não encaminhou à Casa Legislativa o PL. “O que temos hoje na Bahia é uma inversão de valores. Os bandidos estão bem armados, sem sofrer com a tributação, e os servidores, que protegem você cidadão da violência, não tem segurança. Quantos policiais terão que morrer para que o governador se sensibilize? O objetivo, com a iniciativa, é que os servidores tenham a isenção e menos burocracia, tendo em vista a dificuldade financeira enfrentada pela categoria”, explicou.