Seminário em Paulo Afonso debate estratégias de combate ao uso de agrotóxico na produção rural

Terminou na quarta-feira (05), o Seminário Regional de Agroecologia e Combate aos Agrotóxicos com o tema: Saberes, Lutas e Caminhos para o Bem Viver, no município de Paulo Afonso. O evento teve por objetivo dialogar e apresentar experiências agroecológicas como forma de conviver bem no campo e na cidade, e saber quais caminhos estratégicos para combater as políticas e práticas do uso do agrotóxico.

Célia Watanabe, gestora da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), unidade vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), participou da mesa debatedora e observou que a assistência técnica e extensão rural (ATER) contribui de maneira estratégica no combate ao uso de veneno na produção rural.

“A ATER assume um papel importante nas orientações aos agricultores e agricultoras familiares na perspectiva da produção de alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos, e todas as iniciativas para o fortalecimento da agricultura familiar, com mais renda, diversificação de cultivos e criações, beneficiamento da produção e ampliação da rede de comercialização”, afirmou Watanabe.

O seminário foi uma realização do Fórum de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos (FBCA), em articulação com a Assessoria e Gestão em Estudos da Natureza, Desenvolvimento Humano e Agroecologia (Agendha), Frente Parlamentar Ambientalista da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia e o Ministério Público da Bahia. Mais de 100 pessoas participaram da atividade entre agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais, gestores públicos, prefeitos e secretários municipais.

A presidente da Agendha, Valda Aroucha,  destacou que “a instituição, como prestadora de serviço de ATER trabalha no combate ao agrotóxico e nos cultivos e criatórios agroecológicos, para garantir o bem viver das famílias de agricultores familiares”.

Luciana Khoury, promotora de justiça e coordenadora do  Fórum Baiano  de Combate aos Impactos do Agrotóxico pontuou que “o seminário serviu para discutir a temática, os impactos  dos agrotóxicos, e também as alternativas para  uma produção que seja mais adequada  do ponto de vista ambiental, nutricional e que garanta a  saúde de quem consome”.