Primeira atração de axé desta edição do Festival Virada Salvador, Claudia Leitte disse não acreditar que o estilo musical esteja em crise. “Acho que todo movimento popular é cíclico. A gente teve o boom do funk com Pepê e Neném, Claudinho e Buchecha. Depois, veio o boom do sertanejo com Leandro e Leonardo, Zezé Di Carmago e Luciano, que formaram ‘Os Amigos’, lembram? Logo depois veio o Axé de novo com o Babado Novo. A gente nunca teve um momento ruim, eu não sinto isso, honestamente. Sinto que existe uma necessidade de renovação, que é natural em qualquer movimento, processo. Na arte, vai acontecer isso também”, analisou.
A baiana também falou sobre seu projeto de carreira internacional e mostrou-se tranquila quando ao processo. “Minha carreira tem várias etapas, não vejo como uma ‘carreira solo’, ou ‘carreira internacional’. Vejo como a minha carreira. Estou fazendo um som, me divertindo e um monte de música vindo por aí”, adiantou. Ainda na coletiva, a artista relembrou a polêmica do assédio de Silvio Santos durante o “Teleton” deste ano. “A minha bandeira sempre foi o amor, não quero que ninguém seja desrespeitado, seja homem ou mulher. Nunca tolerei desrespeito”, firmou. No final, ainda pontuou erros do passado. “Já me equivoquei várias vezes, já pedi perdão vezes diante das pessoas e acho que todo mundo tem que fazer isso. A gente está sempre em julgamentos, mas somos humanos. Estamos aqui para aprender”.