O Bahia resolveu levantar o debate sobre violência no futebol de uma maneira inusitada: uma camisa camuflada. A peça foi desenvolvida pela Leo Burnett Tailor Made em parceria com a empresa de tecnologia húngara Ejtech.
A camisa deixa o escudo do clube “escondido”. Ele só aparece quando é ativado um botão ou via GPS programado. “Quando a gente contava, as pessoas achavam que íamos fazer com computação gráfica, mas a camisa de fato muda de cor, o escudo aparece. Não é uma mera ilusão de ótica, mas uma tecnologia fantástica.”, explicou Lênin Franco, gerente de negócios do Bahia.
Apesar de alguns estados adotarem torcidas únicas em clássicos regionais, o Campeonato Brasileiro do ano passado registrou 144 eventos violentos durante as 38 rodadas. Para combater esses números, Wilson Mateos, VP de Criação da Leo Burnett Tailor Made, afirmou que era precisou criar uma campanha diferente.
“Para um problema dessa natureza, que transforma torcedores em vítimas fatais, uma campanha tradicional seria pouco. Por isso, criamos essa camisa tecnológica como forma de chamar atenção, mas por um outro ângulo. Queremos que ela seja a catalizadora de uma discussão mais ampla que é o absurdo que vem acontecendo no nosso futebol. A camisa se propõe a ser um ícone de uma situação limite”, declarou.
A camisa foi lançada na última sexta-feira, 26, e ficará exposta na loja oficial do Bahia.
