Bolsonaro nomeia Richard Rasmussen como Embaixador do Turismo

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta 6ª feira (2) o biólogo e apresentador Richard Rasmussen como novo embaixador do turismo no Brasil. A decisão foi comunicada pelo presidente em sua conta oficial no Twitter.

“Richard Rasmussen, com muita honra, é o Embaixador do Turismo no Brasil”, tuitou o chefe do Executivo federal.

No vídeo de apresentação, Rasmussen disse que quer ajudar o país e a Embratur a fortalecer o ecoturismo para além do “eixo-vicioso” do Brasil. Citou os biomas brasileiros como pontos turísticos para atrair estrangeiros ao país.

“Quando a gente traz o turista que procura experiências de natureza, nós estamos ajudando a fiscalizar melhor as nossas áreas naturais, nós estamos ajudando a levar renda e capacitação para áreas que, normalmente, são carentes de recursos econômicos”, disse o biólogo.

Apresentador tem processo no IBAMA, diz revista:

Richard Rasmussen é formado em biologia e economia. Como biólogo, Rasmussen atuou como apresentador em canais como RecordTV, SBT e National Geographic. Viajou o mundo explorando florestas e animais selvagens.

Porém, sua atuação virou alvo de críticas por parte do documentarista norte-americano Mark Grieco. Em 1 documentário de 2017 chamado A River Below, Grieco afirmou que Rasmussen teria pagado para pescadores matarem 1 boto-cor-de-rosa.

Além disso, segundo a revista Veja, o biólogo acumula multas de R$ 268 mil aplicadas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). As autuações seriam por manter animais em cativeiro sem autorização.

Rasmussen nega as acusações: “Nunca fui autuado, pessoalmente ou durante meus trabalhos em 14 anos de televisão, por essas infrações. Em nenhum momento sofri qualquer autuação por cativeiro ilegal, manipulação não autorizada de animais silvestres e introdução não autorizada de animais no país”, diz. 

O biólogo confessou, no entanto, que o criadouro conservacionista Toca da Tartaruga, que ele gerenciou em Carapicuíba (Grande São Paulo), foi multado pelo órgão. “Ocorreram autuações enquanto gerenciava um criadouro conservacionista, autorizado pelo Ibama, por divergências entre relatórios contendo a lista de animais que existiam no criadouro e a contagem física feita pelo Ibama. Criadouro que, inclusive, encerrou suas atividades há 14 anos”, revela.