APSB em crise: Desestimulados prefeitos não participam de reuniões

Desde que foi criada em 22 de março de 2001 a APSB – Associação dos Prefeitos do Sertão Baiano – só teve dias de glória durante a gestão do seu primeiro presidente, o então prefeito de Paulo Afonso, Paulo Barbosa de Deus.

A APSB foi fundada com a finalidade de unir forças e promover a troca de conhecimento entre os prefeitos da região norte do estado junto aos governos estadual e federal. Em Fevereiro de 2004 a APSB era formada por 23 municípios, dentre eles o município de Uauá que não faz mais parte dessa Associação.

Atualmente são 22 municípios, mas, com o retorno de Novo Triunfo e Sítio do Quinto e a chegada de Nova Soure e Itapicuru, o prefeito de Rodelas Emanuel Rodrigues administra uma associação com 24 municípios onde vivem 555.105 habitantes, segundo dados do IBGE (estimativa de população para 2012), dos quais cerca de 340 mil são eleitores.

São estes os municípios membros da APSB: Abaré, Adustina, Antas, Banzaê, Chorrochó, Cícero Dantas, Cipó, Coronel João Sá, Fátima, Glória, Heliópolis, Itapicuru, Jeremoabo, Macururé, Nova Soure, Novo Triunfo, Paripiranga, Paulo Afonso, Pedro Alexandre, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Rodelas, Santa Brígida e Sítio do Quinto.

(Presidente Emanuel – Foto De Luiz Brito)
(Presidente Emanuel – Foto De Luiz Brito)

Mesmo com essa potencialidade a APSB vem ao longo dos anos respirando por aparelhos. A instituição atua numa área de cerca de 80 mil quilômetros no semiárido baiano. O desencanto esta estampado nas reuniões da instituição que não consegue atrair mais do que meia dúzia de prefeitos.

Atolada em dificuldades, não se entende porque o presidente Emanuel Rodrigues, ainda não marcou uma assembléia geral para discutir os rumos da entidade, que enfrenta problemas de toda ordem, inclusive financeiros.

Fonte: Bob Charles