TCM encontra improbidade administrativa na Câmara de Paulo Afonso na gestão de 2010

O repórter Gil Leal conseguiu com exclusividade um documento do ano de 2011, no qual o Tribunal de Contas dos Municípios encontrou improbidade administrativa na gestão do ano de 2010 na Câmara de Vereadores de Paulo Afonso.

Segundo o documento do TCM, uma formulação foi feita ao Ministério Público, na qual indica que na gestão do ano citado houve pagamentos sem notas fiscais eletrônicas e só de diárias á servidores o valor chega à R$ 128.360,00 (Cento e vinte e oito mil, trezentos e sessenta reais).

Em participação ao Programa Primeira Hora (RBN) o repórter Gil Leal, leu um documento do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, datado em 2011, que aponta improbidade administrativa na gestão 2010 da Câmara de Vereadores de Paulo Afonso. Confira o que diz o documento:

(Foto Divulgação)
(Foto Divulgação)

Documento do tribunal de contas dos municípios estado da Bahia: Este documento foi levado à formulação de representação ao Ministério Público pela prática de improbidade administrativa. O Tribunal de Contas diz: O processo de pagamentos sem notas fiscais eletrônicas, realização de despesas exorbitantes na aquisição de combustíveis, R$ 87.486,00 (Oitenta e sete mil, quatrocentos e oitenta e seis reais), locação de veículos, R$ 66 mil, resseção, R$ 12.150,00 (Doze Mil, cento e cinquenta reais), diárias á servidores R$ 128.360,00 (Cento e vinte e oito mil, trezentos e sessenta reais).

Isso tudo saída de numerário sem suporte documental, tudo isso indica despesa exorbitante e tudo foi na gestão 2010. Foi feita uma formulação ao Ministério Público no ART. 10 da Lei 8429/92. O conselheiro Francisco de Souza Andrade Neto e José Alfredo Rocha Dias, que é o relator. Agora o que a população quer saber, o que aconteceu quando esse documento foi enviado ao Ministério Público de Paulo Afonso? E porque nada foi feito com essa farra de diária na Câmara de Vereadores de Paulo Afonso? Esse dinheiro tem que voltar para os cofres públicos, agora vem vai pagar? Eis a questão.

Por Redação da Revista Baiana de Notícias / Portal de Notícias da RBN