O Ministério Público Estadual, a pedido da Procuradoria Regional Eleitoral no Rio, vai apurar se houve ilícitos na propaganda eleitoral feita pelo presidente Jair Bolsonaro em sua “live” semanal na última quinta-feira (05). No vídeo transmitido ao vivo do Palácio da Alvorada, ele pediu votos para sete candidatos a prefeito e dez a vereador, incluindo seu filho, Carlos Bolsonaro (Republicanos), que concorre a uma vaga na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
O próprio Bolsonaro chamou o vídeo de “horário eleitoral gratuito”, em referência à propaganda oficial feita pelos candidatos em rádio e TV, com tempo definido de acordo com sua coligação e partido. O presidente reforçou o apoio a Celso Russomanno (Republicanos) na corrida pela prefeitura de São Paulo e Marcelo Crivella (Republicanos), que concorre à reeleição na prefeitura do Rio de Janeiro. Entre os candidatos a vereador, o presidente pediu apoio para Wal Bolsonaro, conhecida como Wal do Açaí, que concorre em Angra dos Reis, voltando a negar que a candidata a vereadora tenha sido sua “funcionária fantasma”.
Segundo informações do UOL, o requerimento foi feito pelo órgão do Ministério Público Federal (MPF) ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias Eleitorais (CAO-Eleitoral), do MP/RJ. No ofício, a procuradora regional eleitoral Silvana Batini pediu que a eventual prática de ilícitos eleitorais seja analisada pelos promotores eleitorais atuantes no combate à propaganda irregular, conduta vedada e abuso no uso dos meios de comunicação social.