O acordo de cavalheiros entre presidentes de Flamengo e Corinthians pela não escalação do peruano Paolo Guerrero no clássico entre as equipes marcado para o próximo domingo, no Maracanã, tem sido questionado no Conselho Gestor do futebol rubro-negro. Há membros do grupo, como Alexandre Póvoa, vice de esportes olímpicos, que chegaram a questionar Eduardo Bandeira de Mello sobre a legalidade da cobrança de uma multa caso o acordo fosse quebrado.
– Mas essa multa pesada não é totalmente ilegal? – disse Póvoa, que antes da pergunta dissertou sobre a mudança de postura do time diante do Internacional, no Beira-Rio, na quarta-feira, na estreia do peruano, que marcou gol e deu assistência na vitória rubro-negra.
Bandeira de Mello respondeu ao dirigente indagando se, mesmo que a multa fosse ilegal, valeria a pena comprar a briga. O presidente ponderou ainda se Paolo Guerrero se sentiria à vontade para jogar nessa situação e afirmou que o Corinthians tem um bom argumento pelo fato de que irá pagar o restante do contrato do jogador que só se encerra no fim de julho.
