17 homens se cadastraram no grupo prioritário de gestantes e puérperas para receber a primeira dose da vacina da Pfizer contra covid-19 em Divinópolis (MG), a 120 km de Belo Horizonte. O caso aconteceu neste fim de semana e foi levado ao Ministério Público. A Polícia Federal também foi acionada.
A irregularidade foi descoberta depois que a Secretaria Municipal de Saúde identificou suspeitas de fura-filas e de pessoas que estavam entregando laudos com comorbidades “questionáveis” para vacinar, principalmente de jovens.
O prefeito Gleidson Azevedo (PSC) disse em entrevista coletiva nesta segunda-feira (24) que a tentativa de manobra ilegal ocorreu porque o cadastro de vacinação das mulheres grávidas não exigia a indicação do sexo no ato da inscrição.
No entanto, de acordo com ele, a ilegalidade foi impedida a tempo no Centro de Saúde, que recebeu ainda cerca de 200 tentativas de fura-filas.
“A gente só conseguiu ver a fraude na triagem final mesmo, na hora que eles chegaram aqui“, afirmou.