A tecnologia ajuda ou prejudica quem tem TDAH? Descubra aqui

Entenda como o uso da tecnologia pode impactar positivamente ou negativamente pessoas com TDAH.

Imagem Shutterstock/Foto Colaborador Roquillo Tebar

Especialistas apontam que o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) pode ser influenciado pela tecnologia. Quando há uso excessivo de dispositivos como smartphones, tablets e notebooks, os sintomas do TDAH podem se intensificar. Uma pesquisa do Journal of the American Medical Association indicou que a cada nova atividade digital, a chance de desenvolver sintomas do transtorno cresce em 10%. Isso sugere que a exposição prolongada às telas pode tanto causar quanto agravar o TDAH, especialmente em crianças e adolescentes.

Além disso, o uso excessivo de tecnologia pode levar à liberação de dopamina, que proporciona gratificação imediata, uma característica comum em quem possui TDAH. Problemas de sono, já frequentes entre os diagnosticados com o transtorno, também são exacerbados pelo uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir.

Mas a tecnologia não é vilã. Quando usada de forma moderada e adequada, pode ser uma grande aliada. Aplicativos de organização ajudam na produtividade e no gerenciamento de tempo e tarefas, enquanto plataformas de mindfulness e meditação auxiliam na melhora da atenção e na redução da impulsividade. Jogos digitais, se bem administrados, podem aumentar o foco e desenvolver habilidades sociais, além de reduzir estresse e ansiedade.

Redes sociais, quando não usadas em excesso, oferecem suporte e conexão com comunidades que compartilham das mesmas experiências. A telemedicina também facilita o diagnóstico e o tratamento, permitindo consultas à distância e acesso a especialistas. Há ainda aplicativos que monitoram o TDAH, melhorando a comunicação entre os profissionais de saúde envolvidos no tratamento.

Portanto, a tecnologia pode ser tanto uma aliada quanto um fator complicador para quem tem TDAH, dependendo de como é utilizada.