Uma advogada escocesa ameaça processar a Netflix por uma série que supostamente retrata sua vida. Desde seu lançamento em abril, a série “Bebê Rena” da plataforma de streaming tem sido alvo de controvérsias. A produção narra a história do comediante Richard Gadd, que foi vítima de perseguição obsessiva por anos, porém sem revelar a identidade real da suposta stalker, apelidada de “Martha Scott” na trama.
No entanto, Fiona Harvey, uma advogada escocesa, alega ser a inspiração por trás da personagem. Harvey afirma que a série não retrata os fatos de forma precisa e, por esse motivo, ela planeja entrar com um processo judicial contra a Netflix. Em um comunicado oficial, a escocesa declarou que a repercussão do programa causou “danos incalculáveis à sua saúde, reputação e perspectivas de emprego”. Harvey também diz que teve sua privacidade violada após ser identificada por fãs como a suposta stalker retratada.
Essa ameaça de processo ocorre após Benjamin King, chefe de política da Netflix no Reino Unido, ter comparecido a uma audiência de um comitê no Parlamento britânico. Durante a audiência, King garantiu que a série conta uma “história real do horrível abuso sofrido por Gadd nas mãos de uma perseguidora condenada”.
Fiona Harvey e seus advogados estão preparando um processo “contra todos aqueles que mentiram e usaram sua imagem para ganhar grandes somas de dinheiro para si próprios”. Segundo a escocesa, a trama apresentada pela Netflix não condiz com a verdade.
