A água-viva conhecida como Mnemiopsis leidyi, ou noz-do-mar, é um exemplo surpreendente de como a natureza pode desafiar as normas do envelhecimento. Esta espécie marinha tem a capacidade única de reverter seu desenvolvimento, passando da fase adulta de volta ao estágio larval.
Um estudo inovador publicado na PNAS, coordenado por Joan J. Soto-Angel e seu colega Pawel Burkhardt, investigou essa habilidade em 65 águas-vivas expostas a estresses como fome e ferimentos. O que os pesquisadores descobriram foi surpreendente: 13 das águas-vivas conseguiram rejuvenescer, mudando suas características morfológicas e comportamentais.
Essa descoberta não apenas desafia o entendimento tradicional sobre o envelhecimento, mas também abre novas avenidas para a pesquisa em regeneração e biologia celular. Os cientistas estão entusiasmados com a possibilidade de entender os mecanismos que tornam esse processo possível.