O estado de São Paulo enfrenta um aumento preocupante nos casos de dengue, com um total de 17 mortes confirmadas até o momento, segundo dados recentes divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde. Essa atualização, registrada nesta quarta-feira, destaca a gravidade da situação, com duas novas mortes adicionadas ao total, elevando o nível de alerta entre as autoridades de saúde e a população.
O painel de monitoramento da Secretaria, que compila informações detalhadas sobre a doença, revela que além das mortes confirmadas, existem 57 casos ainda sob investigação. O número de infecções em todo o estado já alcançou a marca dos 75.568 casos, dos quais 104 foram classificados como dengue grave. As fatalidades foram distribuídas em diversas cidades, incluindo Taubaté, Pindamonhangaba, Pederneiras, Marília, entre outras, mostrando a disseminação ampla do vírus.
Os sintomas da dengue, variando de leves a graves, geralmente surgem entre 4 a 10 dias após a picada por um mosquito infectado. A doença é marcada por febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, náuseas e vômitos, manchas vermelhas na pele, e uma sensação de fadiga persistente. Diante desses sintomas, o Ministério da Saúde recomenda um conjunto de medidas para o tratamento, enfatizando a importância da hidratação, uso adequado de analgésicos e antitérmicos, repouso, acompanhamento médico e a precaução contra a automedicação.
Além do tratamento, a prevenção ocupa um papel central no combate à dengue. Estratégias como a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, uso de repelentes, instalação de telas em janelas e portas, e a conscientização da população sobre essas práticas são fundamentais para evitar a propagação da doença.
