Após epidemia, Fiocruz aumenta produção de testes de dengue para 600 mil unidades em 2024

Fiocruz planeja produzir 600 mil testes de dengue em resposta à situação epidemiológica do Brasil, visando diagnóstico rápido e preciso.

Visando combater a atual situação epidemiológica do Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou um significativo aumento na produção de testes moleculares de diagnóstico de dengue para este ano. A instituição, que inicialmente planejava produzir 300 mil unidades, agora prevê fabricar um total de 600 mil testes RT-PCR, capazes de confirmar a infecção e identificar os diferentes sorotipos do vírus da dengue, bem como de zika e chikungunya.

A decisão de dobrar a quantidade de testes produzidos reflete a preocupação com a emergência de saúde em diversos municípios do país. A Fiocruz prevê que metade dessa nova cota de testes será finalizada nos primeiros meses de 2024, com o restante sendo distribuído ao longo do ano. Os primeiros lotes de testes estão programados para serem entregues ao Ministério da Saúde nas próximas semanas.

Mario Moreira, presidente da Fiocruz, enfatizou o compromisso da fundação com o enfrentamento dos desafios epidemiológicos no Brasil. “Esta iniciativa visa fortalecer o diagnóstico preciso e ágil, permitindo uma resposta eficaz diante das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Estamos empenhados em contribuir com a saúde pública nacional e continuaremos trabalhando incansavelmente para contribuir para a saúde da nossa população”, declarou.

Além disso, Mauricio Zuma, diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), destacou a atuação da unidade no acompanhamento da situação epidemiológica da dengue no país e seu papel crucial no apoio ao diagnóstico junto ao Ministério da Saúde. “Nossas equipes estão engajadas e comprometidas, não somente em dobrar esse quantitativo previsto, como em realizar estas entregas o mais breve possível”, acrescentou, reforçando o importante papel da Fiocruz na saúde pública brasileira.