Cientistas da UFRJ, a partir de estudos realizados no Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (Nupem) em Macaé, identificaram que as ascídias conseguiam regenerar seu sistema nervoso sem formar cicatrizes – um achado que surpreendeu os pesquisadores, liderados por Cíntia Monteiro de Barros.
Os pequenos organismos, conhecidos também como “batatas do mar” ou “seringas do mar”, demonstraram possuir células com semelhanças aos astrócitos humanos. Os estudos evidenciaram que, ao contrário do que ocorre no cérebro humano, onde cicatrizes gliais limitam a recuperação, as ascídias restauravam suas funções nervosas naturalmente.
Os resultados, publicados na revista científica Glia, abriram novas perspectivas para o campo da neurociência, especialmente no que diz respeito a tratamentos para doenças como Alzheimer e Parkinson. Meta-descrição: Pesquisas no Nupem revelaram que ascídias regeneraram o sistema nervoso sem cicatrizes, abrindo perspectivas promissoras para tratar Alzheimer e Parkinson.