A Bahia contabilizou mais de 2.500 casos suspeitos de dengue entre o final de dezembro e o final de janeiro deste ano, conforme informações da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). O número representa uma diminuição de 23,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 3.369 casos prováveis. Importante ressaltar que, até o momento, não foram confirmados óbitos pela doença no estado.
Na capital, Salvador, a Secretaria Municipal registrou 227 casos suspeitos de dengue de 31 de dezembro a 3 de fevereiro de 2024. Além da dengue, o estado também observou uma redução significativa nas suspeitas de Chikungunya e Zika, com 296 e 40 casos suspeitos, respectivamente, marcando reduções substanciais comparadas ao mesmo período do ano passado.
Tais doenças, incluindo a dengue, são transmitidas pela picada do mosquito Aedes aegypti. Os sintomas comuns incluem febre alta, mal-estar, dores no corpo e articulações, manchas vermelhas pelo corpo, entre outros. Todos estão suscetíveis à dengue, mas idosos e pessoas com doenças crônicas são mais vulneráveis a formas graves da doença.
Para prevenir a dengue, a Sesab enfatiza a importância do combate ao mosquito transmissor, com a eliminação de criadouros potenciais em ambientes domésticos e públicos. Algumas medidas preventivas incluem manter reservatórios de água fechados, evitar o acúmulo de água em lajes e calhas, descartar corretamente objetos que possam acumular água e manter piscinas limpas e cloradas.
A conscientização sobre essas práticas simples, mas eficazes, é crucial para reduzir a incidência dessas doenças transmitidas por mosquitos, protegendo a saúde pública na Bahia.
