O Ministério da Saúde do Brasil anunciou um importante passo no combate à dengue: a expansão do uso de mosquitos Aedes aegypti que carregam a bactéria wolbachia. A partir de julho, novos municípios começarão a receber esses mosquitos modificados. As cidades incluem Uberlândia, Londrina, Foz do Iguaçu, Presidente Prudente, Joinville e Natal.
A Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, explicou que há critérios específicos que os municípios precisam atender para implementar essa estratégia. No entanto, os resultados até agora mostram que esse método é muito eficaz. Por exemplo, a cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, foi uma das primeiras a adotar esse projeto em 2014, durante a fase de pesquisa. Os resultados impressionam: houve uma redução de 69,4% nos casos de dengue, 56,3% nos casos de chikungunya e 37% nos de zika.
Outras cidades e a expansão internacional do Método Wolbachia
Além de Niterói, outras cidades brasileiras como Rio de Janeiro, Campo Grande e Petrolina em Pernambuco também estão utilizando essa inovadora estratégia. Importante destacar que o Brasil não está sozinho nessa luta: a Indonésia e mais três países estão colaborando nessa pesquisa, juntamente com o World Mosquito Program.
Essa expansão representa um avanço significativo na luta contra doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, oferecendo uma solução biológica e sustentável para reduzir a incidência dessas doenças.