O Brasil enfrenta um cenário alarmante em 2024 com o registro de 5.968.224 casos prováveis de dengue e 3.910 mortes confirmadas, segundo dados do Ministério da Saúde. A faixa etária mais atingida está entre jovens de 20 a 29 anos, seguida pela população de 30 a 39 anos.
O número de casos representa mais que o triplo do registrado em 2023, estabelecendo um recorde desde o início da série histórica, em 2000. A previsão inicial do Ministério da Saúde, que estimava 4,2 milhões de casos até dezembro, foi amplamente superada. As áreas urbanas densamente povoadas, como São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória, estão entre as mais afetadas.
Além da dengue, o painel de arboviroses do Ministério da Saúde contabilizou 220.828 casos prováveis de chikungunya, resultando em 121 mortes confirmadas e 139 ainda em investigação.
Os sintomas iniciais da dengue incluem febre alta, dores no corpo e atrás dos olhos, vermelhidão na pele e fadiga. Estes sintomas aparecem, em média, cinco dias após a picada do mosquito Aedes aegypti e podem durar de dois a sete dias. Em casos mais graves, chamados de dengue grave, ocorre uma intensa reação inflamatória sistêmica, alteração na coagulação do sangue e perda de líquidos, necessitando geralmente de internação hospitalar.