Busca por vida inteligente em 2.880 galáxias é realizada com radiotelescópio australiano

Pesquisadores buscam sinais de vida inteligente em 2.880 galáxias com tecnologia avançada.

Representação artística elaborada com Inteligência Artificial de um laboratório de busca por vida alienígena. Crédito: Flavia Correia via DALL-E/Olhar Digital

Pesquisadores do Instituto SETI e da Universidade Curtin realizaram uma busca inovadora por sinais de vida extraterrestre em 2.880 galáxias. Utilizando o radiotelescópio Murchison Widefield Array, essa pesquisa marca uma das primeiras tentativas de explorar regiões além da Via Láctea em busca de assinaturas tecnológicas que possam indicar a presença de civilizações avançadas.

O estudo, liderado por Chenoa Tremblay e Steven Tingay, concentrou-se na detecção de sinais artificiais que poderiam indicar o uso de grandes quantidades de energia por civilizações alienígenas. Durante a investigação, a distância de 1.317 galáxias foi determinada com precisão. Embora não tenham encontrado sinais artificiais, os pesquisadores consideram a pesquisa essencial para aprimorar as técnicas de busca.

Os cientistas ressaltam que a ausência de detecções não deve desanimar os futuros esforços, já que cada pesquisa ajuda a restringir o campo. É importante notar que civilizações podem operar de maneiras diferentes do que a ficção científica sugere. Esta investigação extragaláctica foi a primeira realizada em baixa frequência e representa um avanço significativo na busca por sinais de vida. Os resultados foram aceitos para publicação no Astrophysical Journal e estão disponíveis no arXiv.