Você já parou para pensar como medimos o tempo? A forma como construímos o calendário causou muita confusão ao longo da história. Por séculos, relacionar a passagem do tempo com algo que fizesse sentido foi um grande desafio.
Diversos fatores influenciam a criação de um calendário, como a região, a cultura e a religião de um povo. É por isso que existem calendários tão distintos, como o islâmico, que marca o ano 1446, e o chinês, que está em 4721. Vê só a diferença!
Observando o Céu
Desde que a humanidade começou a tentar controlar o tempo, olhar para o céu se tornou essencial. Os egípcios, por exemplo, foram pioneiros. Eles criaram um conceito de ano com 365 dias, ligando a observação da estrela Sirius às cheias do rio Nilo.
Hoje usamos o calendário gregoriano, que define o ano pelo tempo que a Terra leva para dar uma volta no Sol, cerca de 365 dias. Mas chegar a esse sistema não foi simples. Júlio César, lá em 45 a.C., decidiu reformar o calendário romano para alinhar melhor com as estações, criando o calendário juliano, que acabou com o uso de meses extras.
Essa mudança gerou o que ficou conhecido como o “ano da confusão”, em 46 a.C., que teve 445 dias para fazer os ajustes necessários. O calendário romano lunar, que antes tinha 10 meses e 304 dias, foi trocado por um sistema solar. Essa transição foi super importante para o avanço da agricultura e das civilizações.