Na última quinta-feira, a Casa Branca divulgou um memorando de segurança nacional que instrui o Pentágono e diversas agências de inteligência a aumentar o uso de inteligência artificial (IA) em resposta à crescente concorrência tecnológica da China e de outros adversários. A nova diretriz proíbe a utilização da IA de maneiras que não estejam alinhadas aos valores democráticos.
Jake Sullivan, assessor de segurança nacional, destacou que essa é a primeira vez que os Estados Unidos estabelecem uma estratégia para aproveitar o potencial da IA, enquanto gerenciam os riscos associados a ela, visando a segurança nacional. Sullivan enfatizou o ritmo acelerado da evolução da IA e suas implicações em várias áreas, como a física nuclear e tecnologias stealth.
Segundo reportagens, a administração acredita que o estabelecimento de regras para a utilização da IA facilitará sua adoção nas agências governamentais. O memorando especifica que a IA não deve ser utilizada para vigiar a liberdade de expressão dos cidadãos, mantendo a necessidade de que os Estados Unidos se mantenham na vanguarda da tecnologia para evitar surpresas estratégicas de rivais. Além de proteger a tecnologia nacional de IA contra espionagem, o documento também sugere diversificar a cadeia de suprimentos de chip.