A China reafirmou seus planos ambiciosos de construir uma usina nuclear na Lua até 2035. A ideia, que veio à tona em março do ano passado, tem como objetivo principal fornecer energia para a Estação Internacional de Pesquisa Lunar (ILRS), um projeto que está sendo desenvolvido em conjunto com a Rússia.
O anúncio foi feito durante a apresentação da missão lunar Chang’e 8, com lançamento previsto para 2028. Essa missão será crucial para testar diferentes métodos de geração de energia na Lua e, assim, pavimentar o caminho para uma futura presença humana no nosso satélite natural. Já pensou que demais?
De acordo com Pei Zhaoyu, engenheiro-chefe da missão, a usina nuclear não será a única fonte de energia em estudo. A equipe também está considerando o uso de painéis solares de grande porte. O objetivo é garantir um suprimento constante de eletricidade para todos os equipamentos e para os astronautas que, um dia, poderão habitar a Lua.
A instalação desses painéis solares está planejada para a superfície lunar, com a criação de redes de cabos e dutos para distribuir calor e energia aos locais que necessitarem. A meta é criar uma base autossuficiente, totalmente preparada para suportar missões de longa duração. É a tecnologia a serviço da exploração espacial!
A colaboração com a Rússia prevê a construção de um reator nuclear na Lua até 2035, com capacidade para manter a estação ILRS em pleno funcionamento por um longo período. Essa parceria promete impulsionar ainda mais a exploração lunar.
Apesar de a China nunca ter tornado essa intenção pública, a inclusão do reator em uma apresentação para os membros da ILRS indica um forte comprometimento com a proposta. Atualmente, o grupo é composto por 17 países e organizações, unidos pelo objetivo comum de desbravar a Lua.
A estratégia chinesa de instalar uma base no polo sul da Lua segue em paralelo com o programa Artemis, da NASA. Os Estados Unidos também planejam enviar astronautas de volta à Lua em 2027. A corrida espacial está a todo vapor!
Wu Weiren, chefe do projeto lunar chinês, revelou que um modelo básico da ILRS será construído em menos de 10 anos. Esse modelo servirá como base para futuras expansões da estação lunar. O futuro da exploração espacial se desenha a cada dia.
A China planeja lançar o ambicioso “Projeto 555”, convidando 50 países, 500 instituições e 5.000 cientistas para colaborar na ILRS. A ideia é transformar a estação em um grande esforço científico global, unindo mentes e recursos em prol da exploração lunar.