A revolução tecnológica trouxe facilidades, mas também consequências inesperadas para o planeta. Em um cenário preocupante, cientistas descobriram que microplásticos estão literalmente ‘chovendo’ em diversas regiões do mundo, transformando-se em um novo desafio ambiental.
Um problema sem volta
Pesquisas revelam que mais de 1 mil toneladas métricas de microplásticos caem anualmente em parques e áreas selvagens. As fontes são diversas: rodovias, oceanos e até processos industriais que utilizam substâncias per e polifluoroalquil (PFAS).
Riscos à saúde
Os impactos desses poluentes microscópicos são potencialmente graves. Estudos preliminares associam a presença de microplásticos a riscos de câncer, doenças cardíacas, renais e até neurodegenerativas como Alzheimer. O mais preocupante: sua degradação pode levar milênios.
Possíveis soluções
Atualmente, as estações de tratamento conseguem remover cerca de 70% dos poluentes, mas nem todos são eliminados. Para a pesquisadora Janice Brahney, a situação é tão crítica que a única solução seria ‘voltar no tempo’.