Uma equipe de cientistas australianos criou um método que utiliza animais geneticamente modificados para transformar o metilmercúrio, composto tóxico decorrente de atividades industriais, em um gás menos prejudicial. A técnica foi aplicada com sucesso em moscas-das-frutas e peixes-zebra, demonstrando uma alternativa inovadora para lidar com a contaminação ambiental.
O estudo realizado pelo grupo da Universidade Macquarie, publicado na Nature Communications, destaca o potencial da biologia sintética para reduzir a toxicidade do metilmercúrio. O método pode abrir caminho para novas aplicações em modificações genéticas que visam proteger a saúde humana e o meio ambiente.
O metilmercúrio, conhecido por sua facilidade de absorção e acúmulo na cadeia alimentar, apresenta riscos à saúde neural e reprodutiva, pois se concentra em níveis elevados em organismos vivos. A descoberta representa um avanço na busca por soluções para a poluição causada por este composto.