Pesquisadores do Brasil e da Itália estão colaborando na criação de inovações no tratamento do Alzheimer através de resíduos industriais. O B2AlzD2 Joint Lab, fundado pela pesquisadora Laura Bolognesi na Università di Bologna, é o primeiro laboratório conjunto voltado para essa doença, envolvendo várias universidades brasileiras, como a UFRJ e a UnB.
Um dos focos da pesquisa é a extração de compostos terapêuticos a partir do líquido da casca da castanha de caju, que possui uma rica composição em fenólicos. Durante a FAPESP Week Italy, Bolognesi enfatizou que a sustentabilidade é central no desenvolvimento de novas moléculas: “A utilização de resíduos como insumo para o desenvolvimento de fármacos resulta em produtos que são inerentemente sustentáveis”.
Além disso, a abordagem One Health é implementada, proporcionando uma visão mais integrada entre saúde humana e ambiental, garantindo que as inovações cheguem a quem mais precisa.