Em março de 2024, a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU compartilhou seu relatório anual sobre a felicidade mundial. Desde 2012, esse estudo tem monitorado como diferentes países se classificam em termos de felicidade. Uma reviravolta interessante deste ano é o avanço do Brasil em cinco posições, enquanto nações tradicionalmente vistas como desenvolvidas caíram fora do topo 20.
Então, o que exatamente faz um país ser considerado feliz? O topo do ranking de felicidade deste ano é liderado pela Finlândia, seguida pela Dinamarca e Islândia. Jennifer De Paola, uma especialista no assunto da Universidade de Helsinque, sugere que o segredo para a felicidade na Finlândia reside na proximidade com a natureza e um equilíbrio saudável entre o trabalho e a vida privada.
O Brasil, que subiu para a 44ª posição, agora é o terceiro país mais feliz da América Latina, ficando atrás somente do Uruguai e do Chile. Por outro lado, os Estados Unidos, que antes eram figurinhas carimbadas entre os 20 mais felizes, caíram para o 23º lugar.
Alguns países, como Afeganistão, Líbano e Jordânia, viram sua felicidade diminuir desde o período de 2006 a 2010. Em contraste, Sérvia, Bulgária e Letônia tiveram aumentos notáveis.
O que a ONU considera para medir a felicidade?
A metodologia da ONU inclui seis fatores principais: PIB per capita, apoio social, expectativa de vida, liberdade, generosidade e corrupção. As classificações são baseadas nas respostas a questionários dos habitantes de cada país, feitas entre 2021 e 2023.
Apesar da desigualdade na felicidade ter aumentado globalmente, exceto na Europa, a validade do ranking tem sido tema de debate. Muitos questionam se os países no topo da lista realmente são mais felizes, considerando que a definição de felicidade pode ser bastante subjetiva e variar amplamente.
Embora o relatório da ONU forneça uma perspectiva interessante sobre como diferentes países percebem a felicidade, ele também levanta questões sobre o que significa ser verdadeiramente feliz. Isso nos faz refletir sobre nossos próprios critérios de felicidade e como eles se alinham ou diferem dos apresentados no relatório.