Como cidades-esponja e corredores verdes podem mitigar enchentes

Descubra as estratégias sustentáveis que cidades estão adotando para enfrentar as mudanças climáticas e prevenir enchentes.

Recentes enchentes no Rio Grande do Sul destacaram a urgência de medidas preventivas contra eventos climáticos extremos, que se tornarão mais frequentes e intensos devido às mudanças climáticas. Um estudo da Casa Civil e do Ministério das Cidades revelou que mais de 1,9 mil municípios brasileiros estão em zonas de risco, afetando quase nove milhões de pessoas.

Para enfrentar esses desafios, cidades estão reavaliando suas infraestruturas e adotando estratégias sustentáveis como as cidades-esponja e os corredores verdes. As cidades-esponja, por exemplo, utilizam um planejamento hídrico eficiente com a criação de parques verdes que funcionam como áreas de drenagem natural. Curitiba (PR) é um caso exemplar, utilizando seus parques como reservatórios de água para prevenir enchentes urbanas.

Outra abordagem são os corredores verdes, que consistem em ruas arborizadas que conectam diferentes partes da cidade, aumentando a biodiversidade, reduzindo a temperatura do ar e mitigando ilhas de calor. Esses corredores também ajudam na captação das águas pluviais, prevenindo enchentes e deslizamentos de terra, além de melhorar a qualidade do ar. Medellín, na Colômbia, é um exemplo notável desta iniciativa, com um plano que envolveu o plantio de milhões de plantas e árvores, resultando em uma significativa redução de temperatura e melhoria na qualidade do ar.

Além dessas cidades, Maringá (PR) também segue essa tendência e tem obtido resultados positivos com a implementação dessas estratégias. A adoção de cidades-esponja e corredores verdes está se mostrando uma solução eficaz para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e proteger a população dos desastres naturais.