Como esquecer menos: dicas da neurologista Sharon Sha

Esquecer com a idade é comum, mas lapsos sérios podem indicar doenças, diz neurologista de Stanford.

memória

Frequentemente nos pegamos perguntando “Qual era mesmo o aniversário dela?” ou “Onde eu deixei as chaves?”. Conforme envelhecemos, esse tipo de esquecimento se torna mais comum. Porém, a neurologista Sharon Sha, da prestigiada Universidade de Stanford nos Estados Unidos, traz uma visão esclarecedora sobre o assunto.

Segundo ela, nosso cérebro está no auge de seu desempenho quando temos cerca de 25 a 26 anos. A partir daí, de fato, começa um lento declínio. Mas não se preocupe! Esse processo é gradual e não tão drástico quanto se pensa. Grandes e frequentes falhas de memória, na verdade, podem ser sintomas de condições como depressão e ansiedade, não apenas uma consequência natural do envelhecimento.

A neurologista salienta que a perda de memória significativa na terceira idade é um mito. “Há tanto tempo acredita-se que envelhecer equivale a perder drasticamente a memória, o que, segundo Sha, não é verdade,” ela compartilha, destacando uma mudança na compreensão médica sobre a memória e o envelhecimento.

Em uma entrevista detalhada feita pelo Medical Xpress, a responsável pela Divisão de Distúrbios de Memória em Stanford, Dra. Sharon Sha, destaca ainda duas dicas vitais para cuidar bem do nosso cérebro:

  • Comece a considerar formas de manter seu cérebro ativo e saudável hoje, independente da sua idade.
  • Entenda que esquecer pequenas coisas ocasionalmente é normal, mas importantes lapsos de memória devem ser analisados por um especialista.

Portanto, embora o envelhecimento traga consigo mudanças na maneira como lembramos as coisas, a boa notícia é que compreender essas mudanças e adotar práticas saudáveis para o cérebro pode ajudar a minimizar seu impacto. A Dra. Sha nos lembra que cuidar bem do nosso cérebro é essencial em todas as fases da vida.