Um estudo da Universidade do Sul da Austrália (UniSA) analisou como as pessoas confiavam em algoritmos de inteligência artificial para diversas situações. A pesquisa avaliou as respostas de 1.921 participantes em 20 países, demonstrando que a confiança variava conforme o grau de risco envolvido.
O principal autor do estudo, Dr. Fernando Marmolejo-Ramos, afirmou que “o uso de algoritmos para ajudar a tomar decisões implicava que era necessário haver confiança em sua confiabilidade”. Essa declaração reforçou a importância de compreender os fatores que influenciam a confiança na tomada de decisão algorítmica, sobretudo em contextos críticos e cotidianos.
Os resultados indicaram que as pessoas se sentiam mais à vontade para deixar decisões triviais – como sugestões de restaurantes, músicas e organização de e-mails – para os algoritmos, enquanto evitavam seu uso em situações de alto risco, como escolhas médicas e decisões judiciais. Além disso, indivíduos com menor familiaridade com a tecnologia demonstraram confiança semelhante em ambos os cenários, revelando nuances importantes na percepção sobre a IA.