Nos próximos meses, o valor da conta de luz deve aumentar, conforme apontam especialistas. O motivo principal está relacionado ao uso mais frequente de energia elétrica durante o período de altas temperaturas, impulsionado pelo acionamento da bandeira vermelha e pelo aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que varia de estado para estado. Esse cenário deve impactar diretamente o consumidor final.
Economistas estimam que o aumento nas faturas poderá variar entre 10% e 13%, já que o uso prolongado de aparelhos como ar-condicionado e ventiladores tende a crescer em regiões mais quentes do país. O acréscimo no consumo de energia será agravado pela liberação da bandeira vermelha patamar 2, anunciada no final de agosto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Com essa mudança, haverá um custo adicional de R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A adoção dessa bandeira se deve à baixa nos níveis dos reservatórios, à umidade reduzida e à previsão de chuvas abaixo da média para setembro, fatores que também podem pressionar a inflação no curto prazo.
