Dengue na Bahia: Duas vítimas fatais confirmadas, incluindo uma criança de 5 anos

A Sesab confirma duas mortes por dengue na Bahia, incluindo uma criança de cinco anos, elevando o alerta de saúde.

Em uma sombria atualização sobre a saúde pública da Bahia, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) divulgou nesta quinta-feira (15) uma notícia que reforça a gravidade da situação epidemiológica atual: a dengue, uma doença transmitida por mosquitos e conhecida por sua prevalência em climas tropicais, reivindicou a vida de duas pessoas na região. Entre as vítimas, está uma criança de apenas cinco anos, da cidade de Jacaraci, cuja precoce partida deixa um vazio imensurável e reacende o debate sobre a urgência de medidas preventivas e eficazes no combate à doença. A outra vítima, cuja idade não foi divulgada, era residente de Caetité, marcando mais um ponto no mapa de aflições causado pela doença.

Um dos casos foi rigorosamente confirmado através de exames laboratoriais pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA), enquanto o outro foi diagnosticado com base em critérios clínicos e epidemiológicos. Além dessas tristes perdas, uma jovem de 18 anos, de Itabuna, está sob investigação como potencial vítima da dengue, o que poderia elevar ainda mais o alarme sobre a situação.

A Bahia atualmente enfrenta uma realidade preocupante, com 13 cidades declaradas em estado de emergência devido ao aumento de casos de dengue. Essas cidades, que incluem locais como Bonito, Cordeiros, Encruzilhada e Vitória da Conquista, estão no epicentro de um surto que desafia as autoridades de saúde e a população a unirem forças na busca por soluções. Além disso, quatro municípios estão sob alerta para uma potencial epidemia, enquanto outros quatro enfrentam um risco iminente de serem os próximos focos da doença.

Mais do que nunca, é crucial intensificar os esforços de prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue. Ações como eliminação de águas paradas, uso de repelentes e conscientização sobre os sintomas da dengue são medidas vitais. A colaboração entre governo, comunidades e indivíduos é fundamental para reverter essa tendência alarmante e proteger a saúde pública.